Inovação para o sucesso: como a IBM se mantém há 113 anos na vanguarda da tecnologia

Inovação para o sucesso: como a IBM se mantém há 113 anos na vanguarda da tecnologia

Existem poucas empresas no mundo que estão em atividade há mais de 100 anos, e quando falamos de inovação e tecnologia dá pra contar quantas dessas empresas existem nos dedos das mãos: apenas 6. E a IBM é a certamente a mais importante delas.

“Nós somos a única empresa de tecnologia que tem uma consultoria, e a única empresa de consultoria que tem uma empresa de tecnologia.” Essa é uma afirmação dada por Mariana Lemos, Head de Marketing e Comms da IBM Brasil, que contou pra gente não só um pouco de como foi essa evolução da IBM em seus 113 anos de história, mas também sobre o importante papel que o Brasil teve para que ela se tornasse uma multinacional.

113 anos de história, 107 no Brasil

A IBM surgiu de uma empresa chamada Tabulating Machine Company, fundada originalmente em 1896 por Herman Hollerith para produzir em massa uma de suas maiores invenções: a máquina tabuladora. Hollerith já havia provado o sucesso de sua invenção alguns anos antes, quando ela permitiu que os resultados do censo feito em 1890 nos EUA fossem publicados apenas 3 anos depois da coleta dos dados. Esta foi a primeira vez que os dados foram tabulados por máquina, e a velocidade com que o governo obteve as respostas resultou no desaparecimento do “Velho Oeste”, porque os dados mostravam que não havia mais uma concentração populacional nas áreas de fronteira, e a partir de então essa expressão passou a ser usada apenas em obras de ficção.

Em 1911, após uma junção da Tabulating Machine Company com a Time Recorde Co. (que fabricava instrumentos mecânicos para medição de tempo) e a Computing Cale Co. (que fabricava instrumentos para medição de peso) surgiu a Computing Tabulating Recording – ou CTR. Esta foi a empresa que, em 1924, adotou o nome de International Business Machines, e desde então é reconhecido pelo acrônimo que já entrou pra história: IBM.

O uso de “International” no novo nome tem um motivo: a chegada da empresa ao Brasil. Em 1917, ainda sob o nome CTR, o Brasil foi o primeiro país do mundo a receber uma filial da empresa, que logo firmou contrato com o governo federal para utilizar as máquinas tabuladoras no Censo de 1920 – o primeiro da história do país. E, quando a empresa decidiu se estabelecer definitivamente por aqui, em 1924, que ela resolveu mudar mais uma vez seu nome e se tornar “International” – a IBM que conhecemos até hoje.

Inovação como chave do sucesso

“A gente começou com máquinas de cortar frios, depois passou pra máquinas de escrever, máquinas tabuladoras, a gente passou por mainframe, por e-business, a Era dos PCs – não necessariamente nessa ordem – e hoje a IBM é uma empresa de inteligência artificial e nuvem.” Essa fala da Mariana Lemos mostra bem que a IBM sempre teve um DNA inovador, que tem como objetivo não fazer um produto em específico, mas em fornecer soluções tecnológicas para os problemas do mundo.

E ter uma história tão rica pode ser um desafio para o marketing: posicionar a empresa e mostrar pro mercado não só o potencial, mas o quão completa são as soluções da IBM para as necessidades de hoje se torna mais complexo quando cada pessoa já possui uma noção de quem é a empresa e o que ela faz – e muitas vezes essa noção não é da IBM atual, mas do que ela fazia 20 ou 30 anos atrás. Por isso, o papel do marketing da empresa hoje é não apenas criar mensagens e ações que conversem com os clientes que a empresa quer atingir, mas também que conversem com a sociedade em geral, para que outros públicos de interesse também possam entender que a IBM está evoluindo sua área de atuação com o passar dos anos.

“Quem precisa saber o que a IBM faz hoje, sabe”, afirma a Head de Marketing e Comms da IBM Brasil, “mas a gente quer que todo mundo saiba o potencial que a IBM ainda tem no mercado e o peso que essa marca traz ainda hoje.” E é justamente por isso que, hoje, a IBM conta sua história não apenas lembrando do passado, mas abraçando o futuro: a empresa não é só aquela que ajudou a popularizar a ideia de que cada pessoa deve ter seu computador pessoal, mas é também quem está trabalhando na vanguarda da inteligência artificial e da computação quântica. É preciso mostrar não apenas a importância histórica da IBM, mas também sua capacidade de se adaptar – e ajudar todo o mercado a se adaptar – às novas tecnologias para ser mais competitivo e entregar melhores produtos e serviços para a sociedade.

E se você quer entender melhor como a IBM consegue fazer isso, a Mariana também passou pra gente 3 dicas de como é possível revolucionar o seu marketing com a IA e explicou como a empresa já está se preparando para a nova era da computação quântica.

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