CTO da Tivit explica como fazer o seu negócio voar com a IA

CTO da Tivit explica como fazer o seu negócio voar com a IA

Inteligência Artificial: quando devo começar a implantar uma na minha empresa? Essa é uma dúvida comum para muitos gestores, que se sentem cada vez mais pressionados a trazer esta tecnologia para dentro de suas operações. Mas, ao mesmo tempo, muitas vezes não entendem exatamente onde ela pode ser aplicada para causar um real impacto. Como bem aponta George Bem – o GB – CTO e diretor de inovação da Tivit, a IA “é um negócio muito abrangente, que no final do dia tem muita gente falando, mas em alguns casos resolvendo pouca coisa.”

E é justamente para encontrar um caminho de como usar essa tecnologia não apenas por usar, mas para resolver problemas reais, que pedimos algumas dicas para o GB. Como CTO de uma empresa multinacional brasileira do setor de tecnologia, ele já tem bastante experiência com o uso e desenvolvimento de soluções de IA para os mais diversos setores, e sabe o que é preciso para aproveitar o máximo dela.

Implantar para solucionar

Um dos principais alertas de GB sobre implantar ou não IA no seu negócio é, antes de tudo, se perguntar qual é o seu problema, e tentar entender se a IA consegue resolvê-lo. Sem esse passo, corre o risco de a sua empresa ser pega no hype, naquela ideia de implantar uma nova tecnologia pela tecnologia em si e não pelo que ela pode fazer por você. E você não irá querer que a sua empresa faça isso, pois há uma grande chance de, neste caso, os custos de implantação não compensem os resultados obtidos.

Então, como fazer essa implantação? Para GB, é muito simples: “O ponto é: qual o problema que eu quero resolver? ‘Quero resolver um problema no RH’. Então vamo sentar no RH e ver qual é o seu problema. ‘Eu atendo muito chamado’. Tá. ‘30% desses chamados são repetitivos’. OK, vamo fazer um teste com a IA.”

E não é preciso ter receio de “departamentalizar” os seus testes com esta tecnologia – para GB, isto é até melhor. Ele aponta que fazer testes em departamentos específicos, resolvendo demandas específicas, pode ser muito mais interessante para sua empresa do que tentar resolver todos os seus problemas com uma única tecnologia – e é neste último ponto que a maioria das que não entendem muito bem como a IA funciona acabam errando.

IA como uma solução, não solução única

O CTO da Tivit aponta que há uma certa confusão do público geral com as capacidades da IA: “Quando a gente está falando de IA generativa, é muito complicado você definir um modelo e um motor que possa ser aplicado pra todos os problemas. Não funciona.”

Ele usa como exemplo o conceito de implantação de uma IA para atendimento. De primeiro momento isto pode parecer incrível, mas é preciso entender para qual tipo de atendimento a ferramenta foi criada, porque mesmo dentro de uma mesma empresa podem existir diferentes abordagens para este conceito. Por exemplo, o atendimento de RH é muito diferente de um atendimento de call center, mesmo que ambos sejam classificados como “atendimento”. E, justamente por essa diferença, uma solução de IA que foi desenvolvida para o RH pode não ser tão assertiva (ou mesmo útil) quando você utiliza ela para um ambiente de call center. E o problema não é da ferramenta em si, mas da utilização dela. É como se você tentasse usar uma alicate para pregar uma tábua: pode até funcionar, mas vai exigir mais esforço da sua parte e o resultado não será tão bom quanto se você usasse um martelo.

E é para evitar de oferecer uma alicate para quem está precisando de um martelo que a Tivit trabalha com o conceito de ser o seu próprio “cliente zero”. Segundo GB, todas as soluções de IA que eles disponibilizam para o mercado já foram amplamente testadas dentro dos setores chave da empresa. Assim, na hora de oferecer essas soluções para os clientes eles já sabem explicar quais são as limitações dessas ferramentas, onde elas podem ser aplicadas e quais resultados será possível obter após a implementação.

Sabemos que o mercado está hoje numa verdadeira “corrida pela IA” mas, como em toda corrida, é preciso preparação e saber no que está se metendo antes de participar. Porque por mais que sua empresa esteja num mercado capaz de conseguir um “ouro olímpico”, a ânsia por começar a correr sem saber para onde pode te fazer perceber tarde demais que você até foi o primeiro a chegar na pista, mas na pressa pegou a mala errada e agora vai ter que correr de chinelo.

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